Representación de la mujer negra desde el audiovisual: Análisis de los cortometrajes Cores e Botas (2010) y O Dia de Jerusa (2014)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.37293/sapientiae82.08

Palabras clave:

Cine Negro, Brasil, Representación Afrobrasileña

Resumen

Este artículo trata de la representación de la mujer afrobrasileña en la industria audiovisual de Brasil. Para eso, primero levantamos datos técnico-teóricos sobre el estado del cine brasileño en relación con la representación de la etnia negra. Puede verse a través de estos, un racismo estructural vigente en el sector, además de la exclusión de género. Por lo tanto, buscamos analizar si dos cortometrajes de circulación periférica, dirigidos por mujeres negras, se ajustan al Dogma Feijoada (Carvalho & Domingues, 2018): Cores e Botas (Juliana Vicente, 2010) y O dia de Jerusa (Viviane Ferreira, 2014). A la vista de los apuntes sobre la representación en César dos Santos y Berardo (2013), Raiter (2001) y Jaguaribe y Lissovsky (2014) optamos por un análisis figural de las dos películas, según Dubois (2012) y Brenez (1998). Así, encontramos en ellas elaboraciones plásticas capaces de contribuir a cuestionar la representación de la mujer afrobrasileña.

Referencias

Abreu, J. (Ed.). (2017). A hegemonia do cinema americano e a formação da identidade da cinelândia (Número 5). Revista Ciência (In) Cena. http://periodicos.estacio.br/index.php/cienciaincenabahia/article/view/4157

APRO, & SEBRAE. (2016). Mapeamento e impacto econômico do setor audiovisual no Brasil. https://www.abap.com.br/wp-content/uploads/2021/06/mapeamento-e-impacto-economico-do-setor-audiovisual-no-brasil-2016.pdf

Babenco, H. (1980). Pixote, a Lei do mais fraco. Embrafilme. https://www.youtube.com/watch?v=5MsTP3N1PoY

Brenez, N. (1998, julio). Da figura em geral e do corpo em particular - a invenção figurativa no cinema. https://cultureinjection.files.wordpress.com/2018/04/da-figura-em-geral-e-do-corpo-em-particular-a-invencao-figurativa-no-cinema-20p.pdf

Camara, L. (2021). Cores e botas | 7 motivos para entender importância desta obra. Otageek. https://otageek.com.br/cores-botas-7-motivos-para-entender-importancia-obra-para-brasil/

Carvalho, N., & Domingues, P. (2018). Dogma feijoada A invenção do cinema negro brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 33, 1–18.

dos Santos, C., & Berardo, R. M. (2013). A quem interessa um “cinema negro”? Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 5(9), 98–106.

Dubois, P. (2012). Plasticidade e cinema: a questão do figural. Edusp.

Extra. (2014). Paquitas antes e depois: veja como estão as assistentes da Xuxa. Extra. https://extra.globo.com/mulher/corpo/paquitas-antes-depois-veja-como-estao-as-assistentes-da-xuxa-13468375.html

Ferreira, C. (2020). Imaginários raciais e de gênero no cinema brasileiro: articulações entre os filmes Orfeu e O Maior Amor do Mundo, de Cacá Diegues. En E. D. Fonseca & F. A. M. Ramalho (Eds.), Trânsitos e subjetividades latino-americanas no cinema (pp. 103–121). Edunila.

Ferreira, V. (2014). O dia de Jerusa. Odun Filmes. https://www.youtube.com/watch?v=0RY3pkRcPiQ

Freitas, C. (1997). Da memória ao cinema. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/logos/article/download/14591/11054

Ganzer, K. S., da Silva, J. M. R., & Hermes, M. F. (Eds.). (2019). A REPRESENTAÇÃO DO NEGRO NO CINEMA BRASILEIRO1. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.

IBGE. (2011). Características da população e dos domicílios. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/93/cd_2010_caracteristicas_populacao_domicilios.pdf

Jaguaribe, B., & Lissovsky, M. (2014). The visible and the invisibles Photography and social imaginaries in Brazil 1. En B. Jaguribe (Ed.), Rio de Janeiro: Urban Life through the eyes of the city (p. 32). Routledge.

Macedo, I., Cabecinha, R., & Balbé, A. (Eds.). (2021). Cinema, interculturalidade e transformação social. Caderno Micar. http://repositorium.uminho.pt/bitstream/1822/74369/1/caderno_micar_CECS.pdf

Meirelles, F., & Lund, K. (2002). Cidade de Deus. Globo Filmes.

OCA. (2017). Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro. https://www.gov.br/ancine/pt-br/oca/publicacoes/arquivos.pdf/anuario_2016.pdf

OCA. (2018). Diversidade de Gênero e Raça nos Longas-metragens Brasileiros Lançados em Salas de Exibição 2016. https://www.gov.br/ancine/pt-br/oca/publicacoes/arquivos.pdf/informe_diversidade_2016.pdf

Penha de Souza, E. (2020). Mulheres negras na construção de um cinema negro no feminino. Aniki, 7(1), 171–188.

Penha de Souza, E., & dos Santos, E. R. (2016). O dia de Jerusa: Representações de gênero, identidade, memórias e afetos. Gênero, 17(1), 67–81.

Raiter, A. (2001). Representaciones Sociales. Editora Universitaria de Buenos Aires.

Schwarzinger, C. (Ed.). (2018). A representação dos negros e negras no cinema: três momentos norte-americanos. Historia e Democracia.

Vicente, J. (2010). Cores e Botas. Preta Portê. https://www.youtube.com/watch?v=Ll8EYEygU0o

Descargas

Publicado

2023-01-16

Cómo citar

Camacho Cuzquen, R., Bruch Deitos, M., & Rafael dos Santos, R. (2023). Representación de la mujer negra desde el audiovisual: Análisis de los cortometrajes Cores e Botas (2010) y O Dia de Jerusa (2014). SAPIENTIAE, 8(2), 287-299. https://doi.org/10.37293/sapientiae82.08