El papel de las identidades sociales en la mitigación del impacto del estrés en la salud de las Zungueiras en Luanda: un estudio cualitativo
DOI:
https://doi.org/10.37293/sapientiae102.03Palabras clave:
Actividad de venta ambulante, estrés, grupos sociales, identidades sociales, zungueirasResumen
Las zungueiras enfrentan a diario agresiones, confiscación de beneficios, abusos, falta de finanzas, peleas, angustias, sufrimientos, robos, multas y cansancio, debido a la actividad del comercio ambulante. Este artículo, desarrollando una investigación sobre las identidades sociales en Angola entre una población de difícil acceso, tiene como objetivo caracterizar las identidades sociales más relevantes para las zungueiras de Luanda. La recolección de datos se realiza como método cualitativo, a través de entrevistas analizadas según Nvivo 12. Utilizamos como sustento teórico el modelo transaccional del estrés de (Lazarus & Folkman, 1984), que utiliza el afrontamiento como recurso para afrontar el estrés y la identidad social. Teoría (Tajfel & Turner, 1979) que destaca la identidad social que sirve como amortiguador ante el enfrentamiento o el estrés. Los resultados mostrarán significativamente que grupos sociales como: AVAL, iglesia, kixikila, familia y compañeros de la zunga son las identidades sociales más relevantes de las zungeiras que actúan como analgésicos, desbloqueando el significado del evento, para el progreso de su actividad. . Concluimos que las mujeres zungueiras comparten diferentes situaciones de eventos de comercio ambulante (zunga) que les provocan estrés. Los grupos sociales de pertenencia, como identidades sociales, juegan un gran papel antiestrés, funcionando como un recurso de apoyo social para que estas mujeres enfrenten eventos estresantes, actuando como amortiguadores de los efectos negativos del estrés y ayudándolas a enfrentar los desafíos de la vida. , actuar de forma que promueva positivamente la autoestima, la autoconcepción, el autocontrol y el estímulo para continuar con las actividades de venta ambulante.
Referencias
Alaoui, Y., & Abakouy, M. (2017). L’identité: De la sociologie aux sciences sociales. Barataria Revista Castellano-Manchega de Ciencias Sociales. https://www.researchgate.net/publication/320698363_L'identite_de_la_sociologie_aux_sciences_sociales
Almeida, H. de, Brito-Costa, S., Alberty, A., Gomes, A., Lima, P., & Castro, F. V. (2016). Modelos de stress ocupacional: Sistematização, análise e descrição. International Journal of Developmental and Educational Psychology. Revista INFAD de Psicología., 2(1), 434. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2016.n1.v2.309
Arpini, D. M., & Quintana, A. M. (2003). Identidade, família e relações sociais em adolescentes de grupos populares. Estudos de Psicologia (Campinas), 20(1), 27–36. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2003000100003
Baptista, M. N. (2005). Desenvolvimento do Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF): Estudos psicométricos preliminares. Psico-USF, 10(1), 11–19. https://doi.org/10.1590/S1413-82712005000100003
Bialoborska, M. (2014). Dinâmicas e constrangimentos nos processos de organização dos trabalhadores informais na Guiné-Bissau. Revista Angolana de Sociologia. https://doi.org/10.4000/ras.1107
Carvalho, I. M. M. D., & Almeida, P. H. D. (2003). Família e proteção social. São Paulo em Perspectiva, 17(2), 109–122. https://doi.org/10.1590/S0102-88392003000200012
Cohen, S. (2004). Social Relationships and Health. The American Psychologist, 59, 676–684. https://doi.org/10.1037/0003-066X.59.8.676
Constituição da República de Angola. (2010). https://mtti.gov.ao/fotos/frontend_1/editor2/constituicao_da_republica_de_angola.pdf
Cooper, C. L., Dewe, P., & O’Driscoll, M. P. (2001). Organizational stress: A review and critique of theory, research, and applications. Sage Publications Ltd.
Costa, F. T. B. (2020). As dinâmicas psicossociais do trabalho das zungueiras angolanas. Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero, 11(1), Artigo 1. https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.11.i1.0001
Dias, E. N., & Pais-Ribeiro, J. L. (2019). O Modelo de coping de Folkman e Lazarus: Aspectos históricos e conceituais. Revista Psicologia e Saúde, 11(2), 55–66. https://doi.org/10.20435/pssa.v11i2.642
Ellemers, N. (2024). Social identity theory. Social psychology. Em Britannica. History & Society. https://www.britannica.com/topic/social-identity-theory
Fernandes, S. C. S., & Pereira, M. E. (2018). Endogrupo versus Exogrupo: O papel da identidade social nas relações intergrupais. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 18(1), 30–49. https://doi.org/10.12957/epp.2018.38108
França, A. C. L., & Rodrigues, A. L. (2014). Stress e trabalho: Uma abordagem psicossomática (4a). Atlas S. A
Freitas, F. V. D. (2015). Das kitandas de Luanda aos tabuleiros da terra de são sebastião: Conflitos em torno do comércio das quitandeiras negras no rio de janeiro do século xix. Universidade Federal do Rio de Janeiro
Giga, S. I., Cooper, C. L., & Faragher, B. (2003). The development of a framework for a comprehensive approach to stress management interventions at work. International Journal of Stress Management, 10(4), 280–296. https://doi.org/10.1037/1072-5245.10.4.280
Gimeno, de A. (2001). A Família—O Desafio da Diversidade
Goldoni, A. (2011). Estresse: Como transformar esse terrível inimigo em aliado. Paulinas.
Harvey, J., Ogando, A. C., Carr, C., Soumare, A., & Diop, M. (2019). Women Informal Workers Challenge Invisibility in Dakar | WIEGO. https://www.wiego.org/blog/women-informal-workers-challenge-invisibility-dakar
Haslam, C. H., Jolanda Jetten, Tegan Cruwys, Genevieve Dingle, S. Alexander, Jetten, J., Crwuys, T., Dingle, G., & Haslam, S. A. (2018). The new psychology of health: Unlocking the social cure (1a). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315648569
Häusser, J. A., Junker, N. M., & Dick, R. van. (2020). The how and the when of the social cure: A conceptual model of group- and individual-level mechanisms linking social identity to health and well-being. European Journal of Social Psychology, 50(4), 721–732. https://doi.org/10.1002/ejsp.2668
Hogg, M. A., Abrams, D., Otten, S., & Hinkle, S. (2004). The Social Identity Perspective: Intergroup Relations, Self-Conception, and Small Groups. Small Group Research, 35(3), 246–276. https://doi.org/10.1177/1046496404263424
Instituto Nacional de Estatística. (2020). Pobreza multidimenesional em Angola. https://www.ine.gov.ao/Arquivos/arquivosCarregados//Carregados/Publicacao_637494425092204878.pdf
Instituto Nacional de Estatística. (2021). Indicadores de emprego e desemprego. Inquérito ao emprego em Angola. https://www.ine.gov.ao/Arquivos/arquivosCarregados//Carregados/Publicacao_637647057411282354.pdf
Johnson, S., Cooper, C., Cartwright, S., Donald, I., Taylor, P., & Millet, C. (2005). The experience of work-related stress across occupations. Journal of Managerial Psychology, 20(2), 178–187. https://doi.org/10.1108/02683940510579803
Lakey, B., & Scoboria, A. (2005). The Relative Contribution of Trait and Social Influences to the Links Among Perceived Social Support, Affect, and Self-Esteem. Journal of Personality, 73(2), 361–388. https://doi.org/10.1111/j.1467-6494.2005.00312.x
Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal and coping. Springer Publishing Company.
Lei nº. 1. Lei das Actividades Comerciais. (2007). https://www.fgc.gov.ao/upload_media/upload/documentos/relatorios/Lei%20n%201%20-%2070%20-%20Lei%20das%20Actividades%20Comerciais.pdf
Levi, L. (1990). Occupational stress: Spice of life or kiss of death? American Psychologist, 45(10), 1142–1145. https://doi.org/10.1037/0003-066X.45.10.1142
Lipp, M. E. N. (2000). O Stress esta dentro de você (2a). Editora Contexto.
Lopes, C. M. (2006). Candongueiros, kinguilas, roboteiros e zungueiros. Lusotopie. Recherches politiques internationales sur les espaces issus de l’histoire et de la colonisation portugaises, XIII(1), https://doi.org/10.1163/17683084-01301011
Lopes, C. M. (2014). A economia informal em Angola: Breve panorâmica. Revista Angolana de Sociologia, https://doi.org/10.4000/ras.1094
Lourenço, M. L., Vogt, S., & Correa, M. V. P. (2014). Identidade em organizações: Produção científica no Brasil no período de 2004-2013. Revista Cesumar Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, 19(2), 439–462
Margis, R., Picon, P., Cosner, A. F., & Silveira, R. D. O. (2003). Relação entre estressores, estresse e ansiedade. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 25(suppl 1), 65–74. https://doi.org/10.1590/S0101-81082003000400008
Mombelli, M. A., Costa, J. B. D., Marcon, S. S., & Moura, C. B. D. (2011). Estrutura e suporte familiar como fatores de risco de stress infantil. Estudos de Psicologia (Campinas), 28(3), 327–335. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2011000300004
Monteiro, I. L. C. (2012). Modos de vida e de trabalho das mulheres que zungam em Luanda [Pontifícia Universidade Católica de São Paulo]. https://repositorio.pucsp.br/xmlui/handle/handle/17590
Nunes, A. (2021). O papel da igreja na renovação da esperança e da moral de um povo em crise de valores e de subsistência. Conferência, Luanda
Ogden, J. (2004). Psicologia da Saúde (2a). CLIMEPSI
Oliveira, V. D. S. (2018). Donas, pretas livres e escravas em Luanda (Séc. XIX). Estudos Ibero-Americanos, 44(3), 447. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2018.3.29583
Panzini, R. G. (2004). Escala de coping Religioso-espiritual (Escala CRE) Aptação, tradução e validação da escala RECPE, abordando relações com saúde e a qualidade de vida. Universidade Federal rio grande so sul
Pargment, K. I. (2001). The Psychology of Religion and Coping: Theory, Research, Practice. The Guilford Press. https://www.routledge.com/The-Psychology-of-Religion-and-Coping-Theory-ResearchPractice/Pargament/p/book/
Ríbas, Ó. (1997). Dicionário de regionalismos angolanos. Matosinhos. Contemporânea
Roever, S., & Skinner, C. (2016). Street vendors and cities. Environment and Urbanization. International Institute for Environment and Development, 28(2), 359–374. https://doi.org/10.1177/0956247816653898
Samba, S. J. (2012). Significados do trabalho informal em Luanda: Luta, coragem e persistência nas vozes dos jovens migrantes [Pontifícis Universidade Católica de São Paulo]. https://repositorio.pucsp.br/xmlui/handle/handle/17565
Santos, A. M., & Castro, J. J. de. (1998). Stress. Análise Psicológica, 4(16), 675–690. https://docplayer.com.br/24682152-Stress-abel-matos-santos-joao-jacome-de-castro.html
Santos, O. (2011). Mamãs quitandeiras, kínguilas e zungueiras: Trajectórias femininas e quotidiano de comerciantes de rua em Luanda. Revista Angolana de Sociologia, https://doi.org/10.4000/ras.510
Santos, O. dos. (2017). Do pregão da avó Ximinha ao grito da Zungueira: Trajetórias femininas no comércio de rua em Luanda [Universidade Federal da Bahia]. https://www.academia.edu/77247250/Do_preg%C3%A3o_da_av%C3%B3_Ximinha_ao_grito_da_Zungueira_trajet%C3%B3rias_femininas_no_com%C3%A9rcio_de_rua_em_Luanda
Scheepers, D., & Ellemers, N. (2019). Social Identity Theory. Em Social Psychology in Action: Evidence-Based Interventions from Theory to Practice, 129–143). Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-030-13788-5_9
Silva, R. M. da, Goulart, C. T., & Guido, L. de A. (2018). Evolução histórica do conceito de estresse. REVISA (Online), 148–156. http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/316/225
Sousa, F. R. de. (2016). «Zungar» pela cidade: Jovens atores na economia informal em Luanda. Luanda-Angola: Mulemba. Mulemba
Tajfel, H., & Turner, J. (1979). An Integrative Theory of Intergroup Conflict. Em In W. G. Austin & S. Worxchel (Eds.), The social psychology of intergroup relations. https://library.alnap.org/help-library/an-integrative-theory-of-intergroup-conflict ~
Tvedten, I., Lázaro, G., Jul-Larsen, E., & Agostinho, M. (2018). Pobreza Urbana em Luanda, Angola (7; p. 67). Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Luanda Chr. Michelsen Institute (CMI)
Zanini, D. S., Verolla-Moura, A., & Queiroz, I. P. D. A. R. (2009). Apoio social: Aspectos da validade de constructo em estudantes universitários. Psicologia em Estudo, 14(1), 195–202. https://doi.org/10.1590/S1413-73722009000100023
Zimmer-Gembeck, M. J., & Skinner, E. A. (2016). The development of coping: Implications for psychopathology and resilience. Em Developmental psychopathology: Risk, resilience, and intervention, 4 (3), 485–545). John Wiley & Sons, Inc. https://doi.org/10.1002/9781119125556.devpsy410
Zola, P. F. M. (2023). Foco, fé, força para vencer os desafios. In Project bantu tocoísta sikama. Palestra, Luanda
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Madalena Vanda Ramos, Maria Luísa Soares Almeida Pedroso de Lima, Helena Cosma da Graça Fonseca Veloso

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
O conteúdo das publicações é responsabilidade absoluta dos autores e não da Universidade Óscar Ribas, nem da revista SAPIENTIAE. A revista permite aos autores manterem o direito de autor sobre os artigos e documentos publicados, sob Creative Commons Reconocimiento -No Comercial-Compartir Igual 4.0 Internacional License.
This journal is Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International.