União monetária, factibilidade para América Latina
DOI:
https://doi.org/10.37293/sapientiae32.04Palavras-chave:
América Latina, integração, união monetária, exportação.Resumo
Como resultado de uma série de eventos e acontecimentos que, na ordem económica, tiveram lugar ao longo da história e que incidiram na condução política dos países, é que surge o interesse de muitos continentes, regiões e países de desenhar uma união monetária. O objectivo que se formula, com a presente investigação, refere-se à análise das condições existentes na América Latina, para a possível implementação de uma união monetária. Foram tidas em conta, de acordo com o objectivo definido, as perspectivas de autores com grandes abordagens nos domínios da economia e finanças, entre os quais podem citar-se Bayoumi e Eichengreen (2000), Powell e Sturzenegger (2003), também foram consultados os prémios nobel de economia Joseph Stiglitz (2016) e Robert Mundell (1965). As suas significativas contribuições resultaram de grande aporte para a presente investigação. A metodologia utilizada insere-se na realização de uma análise retrospectiva e transversal da realidade da América Latina para implementar a união monetária. Tanto o objectivo elaborado como a metodologia, incluindo as outras técnicas de investigação utilizadas, permitiram apresentar, como principais resultados, que os países latinoamericanos contam com insuficiência na sua capacidade para obter a quantidade de divisas, suficientes para manter e/ou estabilizar as suas balanças de pagamentos e fechar as suas contas internacionais. Supõe-se que o uso de numerosas moedas cria múltiplas dificuldades para o intercâmbio comercial regional. Portanto, a América Latina ainda não reune as condições necessárias para que haja circulação de uma moeda única, já que os modelos económicos dos diferentes países da região são totalmente divergentes entre sí.Referências
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